quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

domingo, 28 de novembro de 2010

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

domingo, 31 de outubro de 2010

sangue, vômito, peitos e tripas em 3d

Esse tal cinema 3d já entrou - junto com Megan Fox - para o hall das coisas que não me fascinam. Acho indigno pagar mais caro para usar um óculos do Chico Xavier durante duas horas e ainda ter que devolvê-lo no final – sem falar que ele serve mais para não se ver as coisas borradas (= sem óculos) do que alguma coisa saltando da tela. Se eu quisesse ver algo saltando da tela, assistiria àquele vídeo macabro do Ringu e esperaria depois de 7 dias a Sadako em grande estilo. De qualquer forma, a minha 2º experiência no ramo 3d foi bem mais divertida que a estréia. Por ser o único filme com vagas no horário adentrei a sessão de "Piranha 3D" (2010), do nosso jovem amigo francês Alexandre Aja (recomendo "Viagem Maldita" e "Alta Tensão").



Todo mundo que não nasceu ontem sabe que há tempos bichos violentos tocam o terror no cinema. Só no quesito ameaça aquática são tubarões, monstros marinhos, piranhas, polvos, crocodilos...sobrou até para a Orca virar um golfinho maldito assassino. Além de uma homenagem a esses filmes, trazendo inclusive atores dasantiga como Richard Dreyfuss e Christopher Lloyd, “Piranha” resgata o terror causado pelo esquecido peixe do título. E antes que você me venha com a piadinha do tipo “Ah, se eu quisesse ver Piranha em 3D, iria ao puteiro! Uaca, uaca, uaca!”, saiba que Alexandre Aja pensou o mesmo e convidou Gianna Michaels e Riley Steele para o elenco (mas as boas atuações delas você encontrará no PornHub ou Xvideo mais próximo).


No filme, um grande lago é a maior atração da cidade. Um abalo sísmico abre uma fenda liberando piranhas pré-históricas (as originais) perto do grande evento turístico-comercial: uma festa que reúne a juventude transviada do momento, com muitas drogas, seios à mostra, música ruim e pau no cuzisses gratuitas, o de sempre. O fato é que em 15 minutos de filme, já temos uma vontade imensa de que o cardume faça sua parte e ajude no controle populacional da terra. O que acontecerá com maestria e absurdez em cenas hilárias com muito sangue, vômito e tripas em 3d. No meio disso temos o jovem Jake, que todo verão tem que ficar em casa cuidando dos irmãos mais novos, mas desta vez está empolgado como guia para uma equipe de filmes pornográficos. Ele é o herói que elegemos contra as piranhas...porque essas cretinas começam a comer alguém antes mesmo dos atores, minguando o plano do rapaz se envolver em alguma sacanagem certa e iminente.


Final da sessão, da poltrona de trás ouço: “Hahaha, valeu cada centavo!”. E eu não pude fazer outra coisa a não ser concordar com o cara. Eu me diverti litros com esta obra! Terem pagado meu ingresso e o grande nº de garotas de biquíni não tiveram nada a ver com isso. Um filme para quem curte um pânico generalizado e já está puto com os animais muito loucos da sessão da tarde.




"É, eu acho que agora já podemos escrever o memorando pedindo a interdição do lago."

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

"quer me fuder? me beija!"

Sabe aquele discurso do José Wilker sobre valorizar o cinema nacional, ver mais filmes produzidos no país, o mesmo que ficou mais conhecido depois da imitação do Marcelo Adnet? Pois é, faz todo sentido diante de um filme como Tropa de Elite 2 (2010), de José Padilha. Se você como eu, não gosta da maioria dos filmes nacionais que vê e acha que independente de patrocínio ou produção, acredita que um filme depende muito de caras fodas que saibam contar boas histórias na 7º arte, bate aqui o/ ! Para quem gostou deveras desta sequência do crássico felomenal do cinema nacional, creio que a única coisa que eu realmente acho escrota é o Tijuana... “pega um pega geral, também vai pegá você”. Dá um tempo!



O que acontece neste segundo episódio da saga de Roberto Nascimento é justamente o fim de tudo que ele acreditava. Após fortalecer o BOPE e praticamente exterminar a ação de traficantes, ele se vê às voltas com o surgimento de milícias – criadas da ação de policiais corruptos. De forma até mesmo didática, o filme mostra como se dá toda a origem do negócio até o fortalecimento com o envolvimento de figuras públicas: deputado, secretário de governo e etc – esse pessoal que na teoria deveria ajudar a sociedade. No maior clima “Inimigo do Estado”, Wagner Moura vai narrando o drama de seu personagem, que todos sabemos, tem convicções bem severas quanto a lidar com bandidos e afiliados – e não importa se eles são vítimas de uma sociedade excludente que não deu oportunidades ou playboys que tiveram tudo e agora lucram mais ainda com vidas alheias. É a visão de um cara que trabalha há 20 anos na polícia e sabe que está numa guerra. É o que guia o filme, é o que guiou o primeiro e levantou a bandeira de ser FASCISTA! Porra, eu nunca achei isso, nem você que não leva nada a sério... mas muita gente (que adora frescar e participar de discussões que não levam a nada e não ajudam ninguém) achou. Pelo menos no segundo filme temos um contraponto na figura de Diogo Fraga, o cara dos direitos humanos. Com suas ações e visão de mundo, ele tem uma participação essencial no desenrolar da história. No final das contas, a verdade é que cada um só está cumprindo o seu papel...e nenhum dos dois está contente em fazê-lo.

O novo tropa é um filme acima da média das produções de ação/conspiração/drama de qualquer nacionalidade. E se tem uma coisa que não entendo nesses filmes brasileiros que acho dos bons, é como eles conseguem envolver os atores na atmosfera/clima do filme? Até o André Mattos, que é caricato pra caramba, ficou perfeito no papel de demagogo apresentador de programa policial (o que espero não ser um pleonasmo). Acho que até se metessem o Thiago Lacerda nesse filme, eu iria achar tudo dugarai!

Minha conclusão ao final do filme é que Tropa de Elite 2 deixaria o povo brasileiro muito feliz se fosse exatamente o que diz ser: apenas uma ficção. Se já existe uma cópia na banca da esquina filmada por uma TEKPIX ou se há links disponíveis para download, não interessa! Este é o momento em que você deve lembrar de José Wilker e sentar o dedo nessa porra no cinema! Permissão concedida, aspira!

Nova versão de "quem disse que a boca é tua?!" = "Quem disse que o comando é teu?!".

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

negociações

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

pela cota de mulheres carecas

Durante um tempo, não lembro de ter visto um filme de alienígenas que me empolgou até o Distrito 9 (2009) – que deveria ter levado o Oscar. Antes dele, gostei do Altered (2006), que tem um bom enredo e um alien bem carniceiro. O último de ficção científica que me deparei e indico com polegar estendido é este "Splice" (2009) de Vincenzo Natali (o mesmo cara de "O Cubo"). Não se trata de alienígena, mas de uma nova espécie criada pelo homem - este eterno pândego inconsequente.



Um casal de cientistas bioquímicos consegue criar um novo ser através de um splicing (mistureba) de DNA’s de várias espécies: aves, répteis, mamíferos e etc. O bichinho vai muito bem, obrigado, e é capaz de produzir uma proteína supimpa para ser usada na indústria pecuária. “Nossa, imagina quantas doenças poderíamos curar e em quantas capas de revistas iríamos aparecer se criássemos um outro com DNA humano dessa vez, heim?” – idéia que surge na cabeça da mulher da relação. É claro que tal plano foi devidamente rechaçado pelo alto escalão da companhia científica, devido às pressões que poderiam sofrer da opinião pública, religiosa e a balbúrdia que ocorre com a descoberta de manipulação de DNA humano e pouco recheio no pastel.


Após ler o livro "As Moçoilas Gritam Ética", o cientista cede ao desejo da esposa, com a condição de gerar o embrião apenas para saber se eles são capazes de fazê-lo, tá beleza? Daí eles passarão o resto do filme que nem aqueles pedreiros que você contratou para uma obra na sua casa: competindo quem consegue fazer mais merda!


A premissa manjada de monstro criado pelo homem que foge do laboratório e sai matando todo mundo por aí cai cedo por terra. Logo o filme explora o drama da personagem de DREN, a criatura, que provavelmente sofrerá do mal que assola todos os únicos de uma espécie, os excluídos, como Rocky Dennis e o monstro de Frankenstein. No início, o filme lembra A Experiência (1995), aquele que pegam DNA alienígena e criam uma gostosa! Você pode pensar que se Natasha Henstridge, loira, alta, estrangeira, teve dificuldades para conseguir descabelar o palhaço no outro filme... o que será de Dren, com rabo, joelhos ao contrário e careca?! Pois é, mas há uma corrente filosófica que diz que "pornografia é igual informática: é preciso estar se atualizando sempre!" (Loro da Doca).


Os efeitos especiais são da melhor qualidade e os atores idem: Adrien Brody (de pianista raquítico que passa um filme inteiro se escondendo de nazistas até virar mercenário que enfrenta sem camisa o Predador), Sarah Polley (talentosa atriz/diretora relembrando horas de tensão como em Madrugada dos Mortos) e Delphine Chanéac (alterada geneticamente, sinistra, inocente e perigosa). E aí, afim de um drama-horror-science-fiction-erotic-triller? Vá de Splice! É um prato cheio para quem gosta dos filmes do David Cronenberg e Paul Verhoeven.

Eu heim, me erra bonito, tá!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

voyeur extreme




Saiu na Kamizake #1

terça-feira, 19 de outubro de 2010

revista kamikaze #1

Por ser complicado e pouco original criar uma seita e promover degustação coletiva de suco de laranja envenenado, Matheus Aguilar optou por uma revista virtual e filantrópica com desenhistas convidados. O nome não poderia ser mais perfeito. Espero que haja cartunistas suficientes para as primeiras 100 edições programadas, já que todos cometem harakiri aéreo após cada número lançado.


Adentre o blog do inperiódico clicando na capa!


quarta-feira, 13 de outubro de 2010

nintendo underworld

Depois de passar boa parte da minha infância colecionando uma pilha de revistas de videogame (tempos longínquos de cartuchos e era A.I – Antes da Internet) acabei aparecendo na edição 137 da Nintendo World (setembro de 2010). Estes são ou não são tempos loucos? Um convite feito por Flávio Croffi (jornalista de games) para a seção Game Art – em que artistas fazem homenagens aos jogos da Companhia. Com esta temática vasta e livre, resolvi desenhar uns jogos bem antigos que me diverti no passado: Power Blade, Castlevania Jr. e Yo! Noid – todos para o nintendinho 8-Bits. Abaixo os desenhos (dois simulam as telas dos jogos) e alguns trechos da entrevista (não deu pra sair tudo na revista).

#1 - Sobre trabalhar com arte/ilustração:

“...trabalho com ilustração e arte desde os 4 anos de idade. Tempos difíceis aqueles em que eu não ganhava dinheiro com isso. Ou seja, de lá pra cá, nada mudou, inclusive os desenhos. Ganhei até mais dinheiro com uma banda de rock do que com isso. Mas hoje posso atribuir à preguiça e falta de ter nascido com a função de capitalizar as coisas no cérebro, só pode!.”


Power Blade (Natsume,1991) – Era um agente chamado NOVA, que enfrentava mais uma dessas megacorporações que querem dominar o mundo. Ele era a cara do Terminator (Arnold). O detalhe é que o moço preferia lutar contra robôs fortemente armados e outros inimigos perigosos apenas com um BUMERANGUE, sabe-se lá por que cargas d’água! (vai ver ele era australiano). Teve mais o Power Blade 2, e só.

#2 - Sobre de onde vem a inspiração:

“Das pessoas, do cotidiano mesmo. Uma vez eu li em algum lugar que o humor é uma visão de mundo, acho que é por aí mesmo. Não me considero um grande desenhista, é só o meu processo criativo para contar histórias. E sai mais barato que fazer cinema, por exemplo. No momento eu penso mais em historietas/idéias curtas, tiras. O blog é o meu caderno de rascunhos onde eu faço as experiências, com textos, montagens e desenhos. Acho que o que mais me acendeu a idéia de publicar quadrinhos na net foi ter entrado em contato com o trabalho do Allan Sieber e do Benett - grandes cartunistas deste meu país varonil.”


Castlevania Jr. (Konami, 1990) – Só foi lançado no Japão. O nome “Castlevania” é usado no título, mas pouco tem a ver. Acho que ele veio numa leva de jogos de paródia. Eu lembro de ter locado várias vezes esse joguinho. Eu gostava das canções e do traço bem cartoon. Jogamos com um vampirinho (alguns dizem ser o Alucard criança) que luta contra inimigos curiosos, como a estátua da liberdade e um fantasma-nazista-cu clux clã (eu heim!). Bom jogo!


#3 - Por que escolheu esses games em específico para fazer um desenho?

“Sabe aquelas histórias alternativas da Marvel em que o Wolverine enfrenta o Conan ou algo do tipo? Pois é, eu penso que em algum dos universos paralelos, Mario Bros, Mega Man, Zelda e Metroid foram esquecidos, tiveram uma única aventura cada. No lugar deles, outros jogos da era 8 bits despontaram e fizeram grande sucesso até hoje, com versões para Snes, Game Cube e Wii. Eu pensei em três que entraram na história do videogame, hoje lembrados por poucos: Kid Dracula, Power Blade e Yo Noid!

O único console da Nintendo que tive foi o Top Game, da era 8 bits. Estes foram alguns dos jogos que mais me diverti na época. Apesar da idéia de que eles tivessem uma sobrevida nestes consoles mais novos, fiz uns desenhos representativos com o meu traço mesmo, bem 8 bits. Hahaha!”.


Yo! Noid (Capcom, 1990) – Eu não sei até hoje o que era esse personagem. Parecia um cara vestido de coelho (um animador de festas infantis, de repente) que usava como arma um IOIÔ. Parece que eu simpatizo com heróis de armas não-convencionais. Sei que o jogo na verdade era uma versão americana feita para promover a rede de pizzarias "Domino's Pizza". Acho que ele fez sucesso na época, mas ficou no passado, como muitos.

--- Sites ---

www.nintendoworld.com.br

http://killtheboss.wordpress.com (blog do Flávio Croffi).

Além de serem encontrados facilmente na net e rodados por emuladores, você pode jogar esses games online aqui: www.iplay.com.br

É isso, você visitante que quiser compartilhar conosco jogos que marcaram sua vida, fique à vontade nos comentários. =)

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

matheus aguilar




Enquanto eu chorava pela conquista do TETRA, Nelson Mandela virava o primeiro presidente negro da África do Sul, John Travolta dançava em Pulp Fiction e o Plano Real entrava em vigor no país, nascia Matheus Aguilar em Belém - PA.

Após uma longa temporada no município de Capitão Poço (onde aperfeiçoou suas habilidades ilustrativas com o próprio herói), ele está de volta para dominar o mundo - diretamente de nossa cidade natal. E eu não pouparei esforços para ajudá-lo, pois já estou escalado para o elenco de seu projeto secreto (mais informações em breve).
Fico feliz d’ele ser meu conterrâneo. As cores, o traço e a sensibilidade desse jovem com a metade da minha idade você encontra aqui:




Antigamente ele atendia também aqui:





Nota: Na verdade, eu só falei bem dele para parecer um cara legal e ser convidado pra jogar Xbox 360
.
o

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

último adeus

Aperte o play e então pause. Deixe carregar um tanto, depois play de novo. Desenhos com trilha sonora...


Jeff Buckley - Last Goodbye





... Did you say, "No, this can't happen to me"?
And did you rush to the phone to call?
Was there a voice unkind in the back of your mind saying,
"Maybe, you didn't know him at all,
you didn't know him at all,
oh, you didn't know"?

Well, the bells out in the church tower chime,
Burning clues into this heart of mine.
Thinking so hard on her soft eyes, and the memories
Offer signs that it's over, it's over.



Clipe de Last Goodbye. A versão da Scarlett Johansson também é boa.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

super hero squad marvel - o retorno

Em março descobri o site do SUPER HERO SQUAD SHOW e chamei os mano e as mina para fazer umas tirinhas. Aqui o post da convocação. Acho que a maioria esqueceu, até eu! As tiras que recebi (4) ficaram perdidas por aqui no HD até eu ser lembrado por Fábio Nóvoa do Radar Trash. Então quero agradecer aos participantes: Amanda Snake, Rita SpeciallGirll e Fábio Nóvoa. Abaixo a vernisage dos amigos + a tira que mais gostei das que eu fiz: Thor e o Telefone!










segunda-feira, 27 de setembro de 2010

ufa, ainda bem que é o último!

O cinema estava até o talo! Pessoas sentadas no chão, coisa que não via há muitos anos (nem sabia que isso ainda era possível). Jovens gritando e fazendo suas gracinhas, o cheiro de pipoca no ar e falhas na projeção - o filme sumia da tela e as luzes eram acessas em momentos aleatórios. Lembrou-me da época em que os cinemas não estavam alojados (obrigatoriamente) no interior de shoppings e ir ver um filme era um evento magnânimo. O mais impressionante é que esse caos todo foi a melhor coisa que aconteceu na sessão de "O Último Exorcismo"(2010).


O cartaz do estilo: "Melhor filme de terror de todos os tempo epic win ever!". Malditos cartazes, e olha que eu só o vi depois de ter assistido ao filme!


Sabe aquelas continuações que destroem tudo o que o 1º filme foi um dia? Pois é, The Last Exorcism consegue fazer isso num único filme. Porque a história é até boa:


Pastor tem sua fé abalada após ler num jornal a morte de um garoto por pessoas que tentavam exorcizá-lo. Hoje ele faz seus ritos porque aprendeu a evangelizar desde cedo e tem família pra cuidar, mas sem saber se realmente ainda acredita em Deus. Então, ele vai pregando a palavra em sua igreja e fazendo exorcismos – que não passam de um teatro de charlatanismo cujo objetivo é curar as pessoas, já que elas realmente acreditam que estão sob influencia de algum demônio. Para deixar para a posteridade que essas possessões demoníacas são apenas fruto de problemas psicológicos + crenças medievais da população, ele chama uma equipe para gravar seu próximo exorcismo (um cameraman e uma assistente). Sim, outro filme de câmera subjetiva...e cada vez mais eu percebo que a função desses filmes é apenas mostrar o quanto REC é bom!


É até bacana descobrir aos poucos os truques do pastor e a atuação da atriz em algumas partes, como as da calistenia demoníaca, alongamento extreme ou seja lá que porra for aquilo, sem efeitos especiais...mas acaba aí, e isso já e dar muito crédito a este misto superficial de O Exorcista (há uma leve impressão de putaria, que de tão leve chega a ser constrangedora) + O Exorcismo de Emily Rose (acho que usaram o mesmo celeiro) + A Bruxa de Blair ( ah, vai tomar no c*!).


De resto: O filme sacaneia geral com a nossa cara o tempo todo, que esperamos sempre por uma coisa realmente assustadora (e isso significa, que aconteça alguma coisa, qualquer coisa!) ou que ainda há esperança de que uma reviravolta salve tudo – insisti nisso até o momento em que o pastor Cotton Marcus tem a excelente idéia de visitar o rapaz que trabalha num Café na beira da estrada. Anote aí. É o momento em que você deve sair do cinema ou parar de assistir (já que infelizmente começou). Até o clichê de homem de Deus que se mete numa encrenca daquelas para recuperar a sua fé seria melhor do que sermos postos à prova num final inacreditável de tão ruim! O pior é que não acredito que tenham feito aquilo de pura sacanagem, mas sim, porque acharam que era um final dos bons mesmo!


Lembrei dos finais de "Em Busca do Cálice Sagrado" e "Dead or Alive". No filme do Monthy Phyton, os cavaleiros do rei Arthur são presos pela polícia, com direito a viatura e tudo, um absurdo e um dos mais hilários términos de filme porraloka que já vi. No outro, Dead or Alive é um filme de máfia japonesa até que no final... Takashi Miike (diretor) faz um duelo em que um cara tira uma BAZUCA (acho que do rabo) e o outro dá um HADOUKEN! Se você não viu esses filmes, não leia o que eu escrevi acima. \o/


É, depois de O Último Exorcismo, percebi que até para TROLLAR o próprio filme é preciso talento – coisa que essa produção só tem em ganhar dinheiro.




- Onde está seu Deus agora, Pastor?!- Na puta que te pariu! Sou mais o Bernie de "Um Morto Muito Louco"!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

capitão planeta sem coração

Tem um diálogo numa tira do Allan Sieber : “- Nossa, fui ver Transformers no cinema! Que bomba! / - Bem feito, o que você esperava? Um Scorsese, estúpido?”. Eu pelo menos tive a premissa de gostar dos filmes do M. Night Shyamalan para ver "O Último Mestre do Ar" (The Last Airbender). Aproveitei o embalo para finalmente experimentar esse negócio de cinema em 3D – que em Belém significa: Ficar 3Dias na fila pra conseguir ver um filme.




Antes de explanar sobre o dinheiro de ingresso mais mal gasto da temporada (revelei cedo, não?), deixo-lhes com as palavras de Andy Caramujo ao término da sessão: “Shyamalan deveria ter parado em A Vila. E olha que eu acho A Vila uma merda!” Eu já gosto de A Vila, que junto com Corpo Fechado são os meus preferidos do diretor. Mas até eu, que tenho uma consideração com suas obras, por serem bem contadas histórias originais para cinema (nada de adaptações), não posso negar que depois da vila ele vem num decrescendo implacável: "A dama na água com acuçar", "o fim dos tempo"...até culminar com esta versão cinematográfica MR.PRAQUÊ do desenho "Avatar", aliás, uma série de animação muito firme, como dizem os moleques daqui.

No filme, que se passa numa terra fantásdiga, cada povo é ligado a um elemento da natureza. Alguns indivíduos mais sortudos são chamados de dominadores porque possuem a capacidade de controlar os elementos e até utilizá-los em combate. O problema é que para isso eles precisam fazer altos movimentos esdrúxulos, que tentam emular katis de Kung Fu. Quanto mais vergonha alheia a coreografia lhe causar, melhor será o poder da água, do fogo, da terra ou do ar em questão, sacou?

O Slumdog Millionaire parece um vilão secundário de Power Rangers e o outro rapaz participa das duas tentativas frustradas de "cena engraçada" no filme – as próximas piadas foram apagadas do roteiro depois disso.
Vez por outra, os povos guerreiam entre si, mas existe alguém acima do bem e do mal que vem para trazer o equilíbrio da força (Luke Skywalker), a união entre todos (Jesus) e mostrar que vocês não aguentam 10 minutos de porrada comigo (Gil Brother Away): O Avatar, que pode controlar todos os 4 elementos da natureza (vai, Planeta!), o que sem dúvida deve ser de muita responsa!

Para resumir: Katara, a water
bender, é a única atuação convincente do filme; O povo do fogo usa brilho no cabelo e são todos parentes do diretor; As lutas corporais não possuem impacto visual ou real...e as elementais não ficam atrás; Eu quase dormi em algumas partes, como nas visitas ao dragão; E para terminar: eles poderiam ter chamado o filho do Jet Li, poderiam ter chamado até o Jaden Smith ou qualquer moleque que soubesse o mínimo de artes marcias para fazer Aang (o avatar)... então, alguém pode me explicar por que pegaram a menina do "Escola de Rock" e rasparam a cabeça dela?

Quero ser internado no Asilo Arkham se eu for o único a ter pensado nisso!

Por falar nisso, acho que não teve uma seleção para escolher o ator mirim do protagonista. A não ser que a intenção fosse escolher o pior, ou o que sempre faz a mesma cara de moleque assustado que tem o lanche roubado na escola. O pior de tudo é saber que este é só o 1º filme! (a idéia é fazer pelo menos uns três!). Eu acho realmente que se você, como eu, estiver interessado em saber como Aang aprende a controlar todos os elementos, passemos para o desenho animado, sem escalas!

Apesar de tudo, ainda é possível ver Shymalan nos planos de ação, com aquelas tomadas de lá pra cá, daqui pra lá, dando aquele interessante efeito de gangorra de um take só, mas e daí? Eu já tinha achado tanta coisa escrota que nem sei como ainda consegui pensar nisso ...

E para somar a minha experiência, eu achei muito espetaculares aquelas LEGENDAS DO FILME EM 3D! Porque elas são a única coisa em 3D durante o filme inteiro! Ufa, ainda bem que não o assisti dublado, senão iria pedir meu dinheiro de volta, heim! Moviecom, seu lindo!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

sério

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

a soma de todos os sustos

Eu devia ter uns doze anos quando meu irmão chegou com uma fita VHS em casa todo empolgado. Achei nada mais nada menos que uma ótima idéia rodá-la no nosso novíssimo (sorteado em consórcio) videocassete Toshiba 4 cabeças de 500 kg. Meu brother já assistira o filme em suas mãos num cinema próximo de casa, o saudoso China da Pedreira – de uma época em que a Igreja Universal ainda não tinha começado o extermínio em massa de cinemas no país. Poucos anos depois, eu estaria freqüentando sessões com "Shaolin, o lutador de um braço só" e filmes de ficção científica lado B, com alienígenas dentro de melancias. Mas naquele dia, aos 12 anos, até mesmo num cinema da periferia da cidade eu seria implacavelmente barrado na portaria decorada pelo poster:
Eu sorria por ter a oportunidade de desvendar o mundo da 7º arte, sem saber o que me esperava. Quem gosta de filmes de terror sabe que se trata de "A Morte do Demônio" (1981), de Sam Raimi – bem antes de assumir (e já abandonar) a franquia do Homem-Aranha nos cinemas. É o primeiro da série, que ganhou duas seqüências que descambaram gradativamente para um terrir, um estilo que Raimi aposta sempre que quer sacanear, como no recente Arraste-me para o Inferno (2009). Mas neste primeiro filme, os risos só me seriam liberados muito tempo depois: já com uma boa kilometragem de filmes de terror rodada e a capacidade de discernir tecnicamente os parcos recursos utilizados, o singelo rir de algo por ser trash, enfim.

A história inédita (até então) dos amigos cujo modelo de diversão era se meter numa cabana isolada no meio do mato durante o fim de semana era o suficiente pra mim. Eu não sabia de mais nada, no máximo que eles sofreriam alguma ameaça das bens comuns e fantásticas plausíveis: um lobisomen, um vampiro, até mesmo um alienígena. Eu estava longe de cogitar alguma coisa demoníaca, porque meu irmão apresentou-me o filme pelo outro nome que é conhecido "Uma Noite Alucinante". Logo os jovens da história encontram um material de um antropólogo, que num dia de grande tédio passou a se dedicar a traduções do Necronomicon, o livro dos mortos – que reúne toda sorte de rituais macabro-satânicos. Só que até aí...isso tava muito barato.

Naquele noite eu levaria o maior susto da minha vida ao mesmo tempo em que meu irmão assinaria sua carteirinha do clube dos grandissíssimos filhos da puta! No meio das coisas do cientista, havia um gravador e uma fita que os jovens passaram a ouvir por curiosidade. Nela, ele profere em língua desconhecida o manual de instruções para se evocar os demonho. Ao termino da leitura, Raimi orienta marotamente a câmera atrás de uma das garotas enquanto meu irmão se prepara para me atacar...dando um grito maldito no exato momento em que a moça se vira completamente possessa e visão dos infernos!







O espírito da coisa!





ME FODI TERALITROS! Meu coração já tinha se desintegrado de tantos “tump-tumps” antes mesmo d’eu descobrir as traquinagens que viriam logo mais : árvores estupradoras, o espírito infantil que baixa na namorada de Ash (isso é sinistro pra mim até hoje) e outras cenas marcantes, como a garota presa no porão - que inspirou o clipe de Everlong do Foo Fighters. Sem contar que se você já achava legal que a única maneira de salvar seu amigo que virou zumbi era lhe estourando os miolos, vai adorar livrá-lo do fardo de ser possuído por uma entidade demoníaca: é só esquartejá-lo! Quanto mais pedaços, é mais garantido.

Eu acho que tirar demônio do corpo por esquartejamento é um método que os pastores das igrejas (que tomaram lugar dos cinemas) deveriam experimentar de vez em quando em seus cultos. O que até justificaria aquela gritaria toda.

Uma cena que me deu muito gosto de não ter porão na minha casa!


NOTA: É, eu tive a grande ajuda de: Sam Raimi + irmão sacana + ser medroso mesmo pra levar esse susto horriver! Você que passa por aqui e nunca comenta nada, vamos interagir, diga lá qual maior susto que você já teve em um filme? =)

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

"Black Death" (2010), de Christopher Smith

A Europa na Idade Média era uma parada: O cara não tomava banho (muitos até hoje), fornicava em condições insalubres, coçava a bunda comendo no meio de ratos e baratas e quando começava a cuspir sangue dizia que era castigo de Deus. Sabemos que a influência de nosso velho criador ainda é total na vida de muitos humanos do mundo high-tech, mas é no contexto da Inglaterra do século XIV que Christopher Smith (de Triangle) desenrola esta historieta sinistra, como se chamar o filme de a própria peste bulbônica já não fosse sinistro o suficiente.

Não conseguindo mais pensar em razões para Deus castigá-lo, um jovem monge resolve ter um caso amoroso com uma camponesa no auge da peste negra. Como todos estão fugindo da cidade, menos os ratos (RÁ), a moça foge para a floresta frisando que vai esperá-lo durante uma semana...para que eles finalmente possam viver felizes para sempre. Sentindo-se culpado com essas atitudes anticelibatárias, o rapaz permanece no mosteiro esperando um aviso divino, alguma razão para ele partir além muros, uma desculpa para encontrar a cabroxa sem achar que é só por pura sacanagem mesmo.

Eis que Boromir, antes de se juntar a Frodo, chega ao mosteiro com uns malencarados! Eles estão numa missão divina para encontrar um vilarejo que não é afetado pela doença, e para isso, precisam da ajuda de um monge que seja a última palavra no quesito credibilidade com Deus. E nós já sabemos quem eles vão levar, não sabemos? Entre ficar rezando e morrer pela peste ou ir embora com a possibilidade de comer alguém, qual opção você escolheria? Já é! Mesmo que essa história de vila sagrada fosse só um lero-lero para lhe levar de laranja numa viagem ao inferno. Hohoohohohohohoh <-- risada macabra.


Você, meu amigo Prof. de História, saiba que Black Death é um ótimo título para o set didático das aulas sobre a era e o pensamento medieval. Coloque-o na prateleira junto de As Bruxas de Salem (pós idade média, mas retrata bem a pedreira contra as práticas anticristãs), O Poço e o Pêndulo (dê uma chance ao do Stuart Gordon, de 1991) e O Nome da Rosa (clássico tarimbado nas sessões de sala de aula).


Boromir cria sua própria sociedade do anel mal lavado, bem mais realista e pestilenta!



SPOILER: Um aviso de spoiler contém coisas que eu não quero contar pra quem não viu o filme! Não leia, é sério. Tenho um amigo que lê esta parte mesmo sem ter visto o filme...e quem fica puto sou eu, não ele. Porra, Anderson, dá um tempo!

Ora vamos, nós sabemos que esse polvo medieval era muito exagerado e radical! Eles só estavam num vilarejo, recepcionados pela Camila Morgado e outras garotas todas se querendo, que não sabiam a letra do pai nosso. Se tivessem sido um pouco mais razoáveis, enfim... Acho que pior do que ter matado a própria amada, foi ouvir a explicação da Necromante: “Ela não estava morta, foram apenas dorgas, mano!” Hahaha.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

"O Cavaleiro" (The Horseman) 2008, de Steven Kastrissios

Os últimos filmes da Austrália que entrei em contato foram os do Greg McLean, Wolfcreek (2005) e Rogue (2007). Ambos têm uma vibe meio xenófoba, algo do tipo, “vão embora daqui seus turistas malditos, antes que eu corte seus dedos fora ou virem alimento para o meu crocodilo gigante!”. Eu devo ter visto poucos filmes australianos na minha vida e provavelmente nem fazia ideía da origem quando os vi pela primeira vez, como Mad Max (1979) e a A Fortaleza (1986). O que há em comum em todos os mencionados: Sempre algum cara escroto está fazendo coisas escrotas com outras pessoas! (menos o Rogue, neste caso é um crocodilo escroto). Mas falo de atitudes extremas mesmo, que ganham mais uma seqüência com este The Horseman. Se depender unicamente dos filmes com as histórias barra pesada que rolam por lá, não vou dar as caras na terra do canguru tão cedo.


"Ele não pode trazer sua filha de volta...mas ele pode mandar seus assassinos pro INFERNO". Bem badass motherfucker, heim?


Não deve existir tantos filmes de vingança quanto os de amor, mas que eles são uma porrada, isso são (normalmente nos dois sentidos). Neste uns caras estupram, drogam, matam e gravam um filme pornô com uma garota maluquete (pode alterar a ordem das ações). O pai da moça, um cristão de 44 anos, resolve amassar, lanhar, estropiar, desconjuntar, barbarizar qualquer indivíduo que tenha algum envolvimento nas gravações do filme que culminou na morte da pequena - dos produtores ao cara que se masturbou achando tudo dugarai véi!

Enquanto ele vai encontrado os rapazes, o máximo que acontece de história é ele tentar forçar uma amizade com uma menina que pede carona e parece quase tão perdida quanto a filha antes de partir. O resto, só a porrada nua e crua, que de exagerada, cansa e por incrível que pareça, deixa umas seqüências bem chatas. No cartaz diz que "Get Carter (O Vingador do Michael Caine) encontra Old Boy (vai ver só porque ele também tem um martelo )"... mas eu diria que “Busca Implacável” encontra “O Albergue”.

Que ele não foi nenhum exemplo de pai exemplar dá para saber desde o início, mas tudo bem, porque em The Horseman todos os câmeras, atores e demais profissionais da pornografia são malfeitores sádicos e assassinos. O pai vingativo enfia um anzol no pênis de um cara desacordado. Quando o caboco acorda e checa a situação em que se encontra, a primeira coisa que fala é: "VOCÊ É UM HOMEM MORTO, CARA!". Dá um tempo! Que espécie de ator pornô é esse? Onde foram parar meus heróis da juventude?!

Um filme aconselhado para quem gosta de porrada seca, porrada molhada, torturas em geral e acredita que a vingança é plena, não mata a alma e nem a envenena.


“Ah, então você é o cara que fazia o café no set de filmagem, é? Beleza, contigo vou usar só as bolas tailandesas!