quarta-feira, 25 de novembro de 2009

os cinco videogames - parte 3/3

Terceira e última parte do post "os cinco videogames". Parte 1. Parte 2.

5) PLAYSTATION (SONY)- Japonês


Depois de terminar "The King of Fighters" em 58.659 combinações diferentes de 3 personagens e esgotar todos os jogos de PORRADA (os únicos) da locadora, sem contar que àquela altura eu já tinha percebido que meu videogame não iria passar daquilo, já estava me aposentando como jogador quando... apareceu um cara precisando de um Neo Geo Cd. Até hoje eu não sei pra quê – a crista da onda era os novos videogames que renderizavam gráficos poligonais, 3d e os escambal. O rapaz tinha um Playstation (Psx) e estava disposto a cometer a troca por mais um valor extra, afinal, o videogame da Sony era mais pop, mais poderoso e ganhava cada vez mais prestígio, adeptos e jogos.

Sim, o aparelho era mais asiático que o Spectreman. Para não cair nas agruras passadas com meu Mega Drive japonês, soube de um tal destravamento do console – o que num futuro próximo, seria essencial na proliferação e consumo destes putos e seus sucessores em países emergentes. Negócio fechado! Que beleza, heim?! Depois de tudo que eu escrevi até aqui, você realmente acredita que eu iria me divertir deveras com o Playstation?

Antes que eu diga que o desbloqueio, chipamento, destravamento enfim...para o japonês não era mais feito por ninguém num raio de 20.000 km, algo mais aterrador estava por vir. Eu nunca prestei atenção em propagandas de montadoras de carro, informando os compradores que tal série de veículos saíra com defeito no cinto de segurança, nos freios, ou qualquer outro problema que poderia ser resolvido sem ônus para o cliente. Pois é, eu também nunca soube da Sony permitir a troca da leva de seus videogames que se AUTODESTRÓEM! Acho que meu Psx rodou normalmente só uma semana com o único jogo japonês-original-mídia-preta que eu tinha...depois disso, não prestou nem virando o bicho de cabeça-pra-baixo – que se tornou práxis nesses videogames malditos!


Método correto de se jogar Playstation antigamente

Para se ter idéia, eu só consegui me divertir um pouquinho quando me emprestaram um Psx (ou seja, um outro) – americano, destravado, que rodava devidamente de ponta-cabeça.

Foram momentos com Tobal Nº1, jogo poligonal de aventura/luta, com personagens muy locos de Akira Toriyama (criador do Dragon Ball). E finalmente, aquele que ouvi falar minha vida inteira e tem mais continuações que Sexta Feira 13, joguei Final Fantasy IX – nessa época meu inglês já dava pro gasto. Atestei um belo exemplo de diversão, história, desempenho gráfico e memory card – invenção que permite a você gastar mais minutos de sua preciosa vida conquistando impérios, salvando princesas, desafiando a morte...ad infinitum.


Tobal Nº1, disputa braçal entre robôs, frangos, dinossauros, lutadoras de westler e outros malacabados; Final Fantasy IX, ótimos gráficos numa aventura supimpa!


Um dia o amigo que me emprestou o Psx veio buscá-lo, levando além do videogame dele, os meus controles e todos os jogos que eu tinha. Não, ele nunca mais me devolveu, graças a deus! Senão eu ainda iria gastar mais dinheiro tentando consertar o meu, provavelmente em vão. Finalmente, doei-o para uma associação filantrópica. Disseram-me que eles consertam TUDO e dão para crianças carentes. Espero que o sangue não desça para suas cabeças.

THE END


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E foi assim que acabou minha história como gamer. De lá pra cá, nunca mais tive um videogame. Tornei-me um jogador esporádico, vítima das circunstâncias. Você, garotinho juvenil brasileiro, que está começando agora, atente para alguns pontos:

# Se você for rico, nascido em berço de ouro, compre todos os videogames que estiverem bombando na geração em questão e só vá de jogos originais.

SE NÃO FOR

# Pesquise bastante sobre as possibilidades que o aparelho pode oferecer. Isso vai desde opção por rodar jogos alternativos (piratas) até suas preferências como jogador – muita porrada? Rpg? Interatividade corporal?

# Se for paciente, nunca compre a primeira versão do console. As empresas têm planos longos para liberar sua tecnologia gradativamente. Elas provavelmente já possuem, ou sabem que podem fazer um modelo menor, melhor, com maior capacidade e mais bonito... mas não anunciarão isso até vender bastante ou esgotar todas as unidades do trambolho anterior com problemas de autodestruição.

# Videogame asiático? Nem aqui nem na China! No way! Dos Asiáticos, aceite apenas garotas e filmes de alguns diretores, Park Chan Wook e Takashi Miike, por exemplo.

# Por falar em garotas, você viu eu mencionar alguma delas nestas três postagens sobre videogames?! Pois é, acabe com esse negócio de videogame, filho! É mais fácil que arranjar uma cabroxa que REALMENTE goste do lance!

É preciso salientar que a facilidade e possibilidade de entrar em contato com os jogos é diretamente proporcional ao fator tempo – toda a minha história nos videogames deve caber num único DVD hoje em dia – com todos os emuladores(videogames) e jogos dentro. E por mais impressionante que pareçam os lançamentos DUGARAI VÉÉII, saiba que esta sua reação vai se repetir muitas vezes, por muitos anos, cada vez que uma nova geração de games surgir...e não faço idéia até onde isso vai dar. Mas nunca se esqueça do mais importante: se divertir – nada de “preciso passar dessa fase” ou “tenho que adquirir 500 moedas de ouro!”. Quando um jogo não te proporciona mais diversão, pule fora, sem dó. É o que as empresas vêm fazendo com seus próprios consoles todos esses anos.


Integrante dos Strokes ao ver o trailer de "Modern Warfare 2" (Xbox360/Ps3)


Rapaz, mas que é ducaralho é! Acho que vou esperar até a próxima geração. Até lá já estarei rico.

5 comentários:

Sra. Viegas disse...

Gostei da série de games!
Meu 1° console foi um CCE, não lembro o modelo, mas eu tinha 7 anos e as bonecas eram mais interessantes e minha mãe jogou fora de velho. Veio o Mega Drive aos 10 anos, como só jogava Sonic ficou tudo muito chato, defenestraram o treco por desuso. Finalmente meu último video game, o Super Nintendo aos 13 anos, esse durou mais tempo, pelo simples motivo de atrair garotos! Nem preciso dizer que deixei o aparelho de lado por causa desses moleques. Meus hormônios me traíram. No final das contas descobri que sou mulherzinha e me conformo com isso jogando Guitar Hero em PS's alheios.

Nega Dira disse...

a caçula daqui de casa tem um PS2

o que aconteceram com os jogos do nintendo?

eu adorava aladin :~

p.nazareno disse...

Muito me surpreende saber que algumas meninas que visitam este espaço tiveram videogames - não recordo de nenhum caso na minha época.

Greice - Gracias pelos comentários e leitura! Até hoje estou nessa etapa de me contentar com jogatinas em videogames alheios. Pretendo revolucionar este quesito em breve. Se bem que hoje em dia, nem temos muito tempo para jogar..e esses jogos duram uma vida.

Nega - Menina feliz essa caçula. Existem "emuladores" para computadores e ps2 - programinhas que simulam o videogame. Com certeza podes encontrar um dvd para Ps2 com trocentos games de Super Nintendo. Alladin for life! Beijo.

Nega Dira disse...

Não, bicho.
diálogo entre irmãs:

- Caçula, tens aladin aí?
*olhar de desprezo como resposta*

- errr... e hocus pocus? nenhum que envolva um supermacaco também?

'Quem gosta de verdade de Ps2, nao gosta desses teus jogos inuteis, endira'

Sarmento, Emanuella - 13 anos, nerd convicta, 8° série do fundamental, melhor aluna da classe, fala inglês melhor que a professora do ccaa, estúpida como uma mulher de 30 anos solteira, nao brinca com bonecas e é viciada em Ps2.

Anónimo disse...

tsc.tsc.tsc. perdoe-a, Endira. A garotinha juvenille não sabe o que diz. Você consegue um cd com mais de 1000 games de Snes (para Ps2) com nosso comparsa Loro da Doca. =D

Paulo Nazareno.